O uso das atividades lúdicas no ensino fundamental nas aulas de Ciências a percepção dos professores

Conteúdo do artigo principal

Maria Jakellyne C. Sousa
Rafael C. Almeida

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo uma reflexão sobre o uso das atividades lúdicas no ensino fundamental nas aulas de Ciências, destacando a sua contribuição no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que os jogos e brincadeiras atuam como uma ponte entre o prazer e o conhecimento. Através de uma pesquisa bibliográfica, discutiu-se a visão de vários autores que consideram o lúdico um instrumento didático valioso a ser trabalhado no ambiente escolar como aliado à prática pedagógica docente. Apresenta também os resultados de uma pesquisa de campo realizada com professores de Ciências, relatando suas percepções do uso do lúdico no ensino de Ciências no Ensino Fundamental do município de Pedro II-PI. Sendo assim, considera-se que a ludicidade deve ser explorada nesse contexto, pois dinamiza as aulas, tornando-as mais motivadoras e interessantes aos olhos dos alunos, favorecendo o desenvolvimento de inúmeras habilidades importantes para o crescimento intrapessoal e interpessoal do indivíduo.

Métricas

Carregando Métricas ...

Detalhes do artigo

Como Citar
SOUSA, M. J. C.; ALMEIDA, R. C. O uso das atividades lúdicas no ensino fundamental nas aulas de Ciências: a percepção dos professores . Somma: Revista Científica do Instituto Federal do Piauí, Teresina, v. 7, p. 1–17, 2022. DOI: 10.51361/somma.v7i1.64. Disponível em: https://revistas.ifpi.edu.br/index.php/somma/article/view/13. Acesso em: 25 abr. 2024.
Seção
Artigos

Referências

ALMEIDA, P. N. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 2000.

ANDRADE, S. S. O lúdico na vida e na escola: desafios metodológicos. Curitiba: Appris, 2013.

ANTUNES, C. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. São Paulo: Vozes, 2002.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: intro-dução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.

CAMPOS, D. M. S. Psicologia da Aprendizagem. 19 ed. Petrópolis: Vozes, 1986.

DIAS, E. A importância do lúdico no processo de ensino-aprendizagem na Educação

Infantil. Revista Educação e Linguagem – Artigos, v. 7, n. 1. p. 2-17. 2013.

FRANCISCO, L. S. O papel da atividade lúdica no desenvolvimento infantil: contribuições de Elkonin. Trabalho de conclusão de curso (graduação em Pedagogia). Universidade Estadu-al de Maringá. Paraná/PR. 2011.

FRIEDMANN. O direito de brincar. São Paulo: Scritta Editorial, 1996.

GARDNER, H. Frames of Mind: The Theory of Multiple Intelligences. New York: Basic Books, 1985.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

IDE, S. M. O jogo e o fracasso escolar. In: KISHIMOTO, T. M. (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2009.

JESUS, M. A. S.; FINI, L.D.T. Uma proposta de aprendizagem significativa de matemática através de jogos. In: BRITO, M. R. F. Psicologia da Educação Matemática: teoria e pesqui-sa. Florianópolis: Insular, 2001.

KISHIMOTO, T. M. (Org.). O jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 4 Ed. São Paulo: Cortez, 1999.

MARTINI, M.; SALOMÃO, H. A. S.; JORDÃO, A. P. M. A importância do lúdico na educação infantil: enfocando a brincadeira e as situações de ensino não direcionado. Psicologia.pt, 2007. Disponível em: <https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0358.pdf> Acesso em:15 de dezembro de 2020.

MORAES, M. C. O paradigma educacional emergente. 13.ed. Campinas/BR: Papirus, 2007.

OLIVEIRA, V. B. (org.). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

PIAGET, J. Psicologia e Pedagogia. Trad. Por Dirceu Accioly Lindoso e Rosa Maria Ribeiro da Silva. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976. 160 p.

RAMOS, E. M. de F.; FERREIRA, N. C. Brinquedos e jogos no ensino de Física. In: NAR-DI, R. (Org.). Pesquisa em ensino de Física. São Paulo: Editora Escrituras, 1998.

ROSITO, B. A. O Ensino de Ciências e a Experimentação. In: MORAES, R. (Org.). Constru-tivismo e Ensino de Ciências. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.

SANTIN, V. Educação Física: outros caminhos. Porto Alegre: EST, 1990.

SANTOS, S. M. P. A ludicidade como ciência. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

SOARES, M. C.; LANES, K. G.; LANES, D. V. C.; LARA, S.; COPETTI, J.; FOLMER, V.; PUNTEL, R. L. O ensino de ciências por meio da ludicidade: alternativas pedagógicas para uma prática interdisciplinar. Ciências & Ideias, v. 5, n. 1. p. 1-15. 2012.

VASCONCELOS. M. S. Ousar brincar. In: ARANTES, V. A. (Org.). Humor e alegria na educação. São Paulo: Summus, p. 57-74. 2006.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 7 ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2007.

WALLON, H. Do acto ao pensamento. Lisboa: Portugalia, 1966.