O uso de situações didáticas Olímpicas (SDO) no ensino de Cinemática uma proposta pedagógica para o componente de Física

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Rafael Araújo de Souza
Clautina Ribeiro de Moraes da Costa
Junielson Soares da Silva

Resumo

Neste artigo, propomos o uso da de situações didáticas olímpicas (SDO), tais como as utilizadas na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), Olimpíada Brasileira de Ciências (OBC), dentre outras, como alternativa para o ensino de cinemática, no componente de Física, na Educação Básica. Refletindo sobre a necessidade de se trabalhar a cinemática de maneira mais atrativa e desafiadora, que desperte o interesse dos alunos. Foram analisadas questões de provas de olimpíadas brasileiras e selecionadas aquelas sobre cinemática. Elas foram resolvidas, tentando atender a maneira mais didática para serem realizados com os alunos. Observamos que há uma escassez de trabalhos que relatem o uso das SDO no ensino de Física. No entanto, acreditamos que é possível associar problemas olímpicos ao ensino do componente de Física e especialmente da cinemática. Assim, propomos o uso dessa abordagem pedagógica para tornar o aprendizado mais atrativo para os estudantes, tendo em vista que estas competições vêm cada dia ganhando mais força no âmbito educacional, oferecendo grandes oportunidades para os alunos que se destacam.

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Como Citar
ARAÚJO DE SOUZA, R.; RIBEIRO DE MORAES DA COSTA, C.; SOARES DA SILVA, J. O uso de situações didáticas Olímpicas (SDO) no ensino de Cinemática: uma proposta pedagógica para o componente de Física. Somma: Revista Científica do Instituto Federal do Piauí, Teresina, v. 8, n. 1, p. e03082022, 2022. DOI: 10.51361/somma.v8i1.57. Disponível em: https://revistas.ifpi.edu.br/index.php/somma/article/view/57. Acesso em: 25 abr. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Rafael Araújo de Souza, Secretaria Estadual de Educação do Piauí (Seduc-PI)

Licenciado em Ciências da Natureza pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – Campus Parnaíba, PI, Brasil. Licenciado em Matemática pela Universidade Federal do Piauí – UFPI. Professor da Secretaria Estadual de Educação do Piauí (Seduc-PI), Ceep Liceu Parnaibano, Parnaíba, PI.

Clautina Ribeiro de Moraes da Costa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí –IFPI

Docente efetiva (Dedicação exclusiva) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí –IFPI, Campus Teresina, PI, Zona Sul e coordenadora do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza, na modalidade EAD. Doutora em Biotecnologia pela Rede Nordeste em Biotecnologia (RENORBIO). Mestrado em Ciência Animal pela Universidade Federal do Piauí – UFPI. Graduada em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí – UFPI.

Junielson Soares da Silva, Secretaria de Educação do Piauí (Seduc-PI); Centro de Formação Antonino Freire (CFAF)

Mestre e doutorando em Genética, Conservação e Biologia Evolutiva, pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, Manaus- AM. Professor da Secretaria Estadual de Educação do Piauí (Seduc-PI), Centro de Formação Antonino Freire (CFAF), Teresina, PI.

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