Teresina e as moradias da região central da cidade (1852-1952)

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Amanda Cavalcante Moreira

Resumo

Esta pesquisa trata da moradia urbana no Brasil, notadamente no período que vai da segunda metade do século XIX até meados do século XX, tendo como norte as transformações decorrentes da busca por modernidade, salubridade e conforto e sua relação com os estilos arquitetônicos adotados. Para tanto analisa as residências construídas na região central da cidade de Teresina, fundada para tornar-se capital do Estado do Piauí, o que, juntamente com fatores sociais e econômicos, limitações técnicas e condições climáticas locais, originou uma arquitetura de características muito peculiares. Busca, assim, compreender e caracterizar as transformações ocorridas, bem como a sua difusão na cidade, com foco nos agentes envolvidos nesse processo e na apropriação da sociedade teresinense das diversas tipologias residenciais. Toma por base principalmente documentação consultada em arquivos locais e particulares - como almanaques, jornais, relatórios, legislações e imagens de época -, levantamentos, entrevistas, além de bibliografia de historiadores locais, com destaque para Teresinha Queiroz, Monsenhor Chaves e Odilon Nunes. A fim de embasar as análises, busca ainda sustentação teórica em autores consolidados como Carlos A. C. Lemos e Nestor Goulart Reis Filho. Contribui, desse modo, para ampliar o conhecimento da produção de moradias urbanas em Teresina-PI, tão pouco presente na historiografia da arquitetura brasileira.

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Como Citar
MOREIRA, A. C. Teresina e as moradias da região central da cidade (1852-1952). Somma: Revista Científica do Instituto Federal do Piauí, Teresina, v. 3, n. 1, p. 139–140, 2017. DOI: 10.51361/somma.v3i1.97. Disponível em: https://revistas.ifpi.edu.br/index.php/somma/article/view/97. Acesso em: 19 abr. 2024.
Seção
Resumo