O ensino de Ciências da Natureza para autistas no município de Parnaíba-PI
Barra lateral de artigos
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O presente estudo objetivou investigar as metodologias de ensino utilizadas no ensino de Ciências da Natureza para alunos autistas no município de Parnaíba-PI. Trata-se de uma pesquisa de campo, com abordagem qualitativa realizada na Associação de Mães e Amigos dos Autistas de Parnaíba (AMA-PHB) com professoras do Atendimento Educacional Especializado para Autistas, onde foram obtidas informações através de aplicações de formulário on-line, durante o mês de março do ano de 2021, devido ao período de pandemia. Através das respostas foi possível analisar as práticas pedagógicas mais significativas, onde os professores do atendimento falaram da importância do lúdico e o uso dos materiais concretos para facilitar a compreensão. As estratégias pedagógicas adotadas foram outro ponto destacado, quanto mais são planejadas, maiores são as chances de o professor atingir os objetivos traçados. Os maiores desafios destacados pelos professores são de criar situações que possam estabelecer uma comunicação e uma interação que ajude na aprendizagem, na prática pedagógica e na formação continuada. Podemos destacar que disponibilidade de material adaptado, qualificação dos profissionais e o cuidado com saúde e o emocional ajuda muito o professor no atendimento.
Métricas
Detalhes do artigo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Referências
ALVES, L. B. Estratégias Metodológicas no ensino de Ciências e Biologia para alunos com diagnóstico de Autismo. 2016. Trabalho de Conclusão de Cursos (Licenciatura em Biologia) - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Bahia, 2016.
BRAGA, J. C. (Org.). Objetos de aprendizagem: introdução e fundamentos. v. 1. Santo André: Editora da UFABC, 2014. 148 p. (Coleção Intera).
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versao final _site.pdf. Acesso em: 16 mai. 2020.
BRASIL. Lei n° 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornos do Espectro Autista. Presidência da República, Casa Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm. Acesso em: 10 mai. 2020.
CAMARGO, S. P. H.; SILVA, G. L.; CRESPO, R. O.; OLIVEIRA, C. R.; MAGALHÃES, S. L. Desafios do processo de escolarização de crianças com autismo no contexto exclusivo: diretrizes para a formação continuada na perspectiva dos professores. Educação em Revista, v. 36, p. 1-22, 2020.
GONÇALVES, N. T. L. P.; KAUARK, F. S.; NUNES FILHO, C. F. O ensino de ciências para autistas. Experiências em Ensino de Ciências, v. 15, n. 1, p. 258-268, 2020.
INSTITUTO NEUROSABER DE ENSINO. Como é a classificação de cores no Autismo? Londrina, PR. 2017. Disponível em: https://institutoneurosaber.com.br/como-e-classificacao-de-cores-no-autismo. Acesso em: 30 abr. 2020.
MARTINS, I. S.; PEREIRA, G. R. O Ensino de Ciências para crianças com Transtorno do Espectro Autista sob a perspectiva histórico-cultural. Revista Ciências & Ideias, v. 12, n. 1, p. 19-34, 2021.
MODESTO, M. C.; RUBIO, J. A. S. A importância da ludicidade na construção do conhecimento. Revista Eletrônica Saberes da Educação, v. 5, n. 1, p. 1-16, 2014.
MORAIS, P. L. L. A competência dos professores de Biologia em contextualizar os conteúdos específicos. 2004. Dissertação (Mestrado em educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004.
PIETRA, R. S. A influência das cores e materiais para as crianças autistas, no âmbito escolar. Revista Especialize On-line IPOG, v. 1, n. 16, p. 1-14, 2018.
VARELLA, D. Transtorno do Espectro Autista (TEA). 2014. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/transtorno-do-espectro-autista-tea. Acesso em: 30 abr. 2020.